A utilização de animais em pesquisas é um tema alvo de debates e polêmica. Essa grande repercussão ocorre, porque há instituições, laboratórios e universidades, por exemplo, que usam os bichos de forma inadequada, isto é, sem os devidos cuidados, comprometendo a integridade deles. Mas, será que se deve proibir completamente a utilização destes em estudos científicos? É muito importante, pode-se dizer que essencial, testar certos remédios, vacinas, etc, antes de disponibilizá-los à população, a fim de garantir a eficiência do material. No entanto, os humanos, ao experimentarem tais produtos em animais, devem dar-lhes atenção, evitando cometer atos que ponham em risco tais vidas. Logo, a regulamentação precisa ser rigorosa e impor claros limites. É lamentável saber que não são poucos, nem recentes os casos nos quais animais formam submetidos à situações trágicas: em 1957, uma cadela foi o primeiro ser vivo a sair do planeta Terra. Logo após o lançamento da nave, ela morreu. Por causa do extenso histórico de testes mal-sucedidos, torna-se mais evidente a necessidade de intervenção e conscientização tanto do governo, como da sociedade. Os seres humanos são dotados de um enorme poder intelectual, portanto têm a capacidade - e o dever - de usá-lo para melhorar a vida de todos (sejam seres pensantes ou um vegetal, que também desempenha seu papel no ambiente). É preciso evoluir, desenvolver métodos e equipamentos que, gradativamente, substituam os animais nestes experimentos. Assim, um convívio mais harmônico será estabelecido e o respeito para com a vida destacar-se-á.