Indescartável. Apesar da existência de outras técnicas, o adjetivo citado remete bem a situação do uso de animais em pesquisas. Isso fica claro, quando se necessita de analises além dos efeitos químicos, porém a preocupação com o bem estar das espécies não é esquecida. E graças a isso, efeitos de tais atos são notados no cotidiano, por meio de remédios, tratamentos ou produtos. Não há revolução sem sacrifícios, a frase do líder russo Lenin deve ser associada nos tempos modernos ao uso de bichos em laboratórios. Um dos primeiros exemplos dessas experiências, pode ser notada na Guerra Fria quando os primeiros seres vivos mandados ao espaço foram cães. É evidente, que a criação de outros meios que preservem essas vidas são necessários, porém graças a eles muitas “revoluções” técnicas e cientificas se tornaram possíveis. É evidente, que em uma sociedade em que o valor sentimental para com animais é culturalmente arraigado, como no Brasil, alguns não aceitam tais práticas. Essas pessoas alegam o mau trato as espécies, porém a existência de um conselho nacional que condena a crueldade contradiz esse argumento. Dessa forma, é evidente que a população é mal informada sobre tais atividades, o que seria facilmente solucionado se os laboratórios promovessem visitas a suas instalações. Por isso, pesquisas envolvendo animais são assunto recorrente na mídia brasileira, e realmente merece atenção das autoridades. Logo, é importante que escolas abordem o tema com seus alunos, promovendo maior conhecimento acerca dos fatos, além disso, ONG’s poderiam desenvolver fundos de investimento a fim de criar formas de substituir o uso de “pets”. Dessa maneira, os únicos tratamentos que precisariam da ajuda de outras espécies seriam os terapêuticos.