Os avanços da rede farmacêutica atrelada à indústria de cosméticos têm ganhado grande expressão na sociedade. Nota-se que os grandes empreendedores buscam expandir seus negócios e diante desse fato que surge uma grande celeuma ética. Afinal, deve-se ou não concordar com os testes em animais? Os seres humanos são os únicos seres pensantes da natureza, isso garante a espécie conseguir distinguir o que é certo e errado, além de construir conceitos moralistas que devem visar à harmonia e proteção da natureza e não a supremacia diante dela. De acordo com Aristóteles, o homem é um animal político. De fato, tal sentença se torna verdadeira do ponto de vista de que os seres humanos precisam de semelhantes para a sobrevivência. Do ponto de vista da sumidade, a palavra é o que diferencia a espécie homo sapiens de milhares existentes na natureza. Assim, a inteligência humana é indiscutível. Com o avanço do capitalismo, o homem tem se tornado egocêntrico e a ambição vêm superando os diversos conceitos éticos existentes, desvalorizando aquilo que o torna diferente: o juízo. Devido a essa inversão de valores que visa o capital e desqualifica a vida natural, diversos animais vivem em cativeiro e sofrem com maus tratos, além de proteções governamentais eficazes para que tal questão seja amenizada na sociedade. A indústria de cosméticos é um ponto fundamental quando o assunto é testes em animais. Com o advento das propagandas e meios midiáticos, a sociedade criou um padrão utópico de indivíduo que suscita desejos e que levam os cidadãos a buscarem a se assemelhar desse ideal. Entretanto, antes de se colocada à venda, esses cosméticos são testados em animais para que não ocorram reações alérgicas e para que se saibam as medidas de riscos e precauções que devem ser tomada. A união Europeia baniu a venda de cosméticos contendo ingredientes testados em animais e em declaração a tal medida, afirmaram se assimilar com a consciência europeia de que não é necessário os testes de animais para o desenvolvimento da indústria e são essas medidas que devem inspirar não apenas o Brasil, mas todos os países em desenvolvimento. Em suma, é importante salientar que não existe uma supremacia humana na natureza. Os seres humanos, diante da capacidade de inteligência, devem garantir a sobrevivência dos diversos animais. Além disso, é fundamental que as medidas europeias se tornem um exemplo para os diversos países que busquem desenvolvimento. A abominação dessa conduta por parte do governo é importante, uma vez que, apenas dessa forma, os grandes cientistas vão buscar novas formas para que o desenvolvimento industrial não precise necessariamente de testes em animais. Dessa forma, o homem não apenas estará garantindo a equidade natural da vida como valorizará a consciência como a grande divergência entre ele e de os demais animais da natureza.