O método de pesquisa com o uso de animais foi uma maneira, há séculos atrás, introduzida no campo científico como uma maior facilidade para obter resultados de testes que nunca foram cogitados para serem utilizados em humanos. Foi um pensamento glorificado na época, porém, não exerce mais a mesma função e nem os mesmos apoios atualmente. Com o fácil acesso à informação, qualquer um é capaz de reconhecer as conseqüências que esses testes podem levar a vidas dos animais, dando origem a muitos pensamentos controversos. Cães, gatos, primatas e diversos roedores são diariamente expostos a químicos ou até exames que exigem eletrodos dentro de seus cérebros. Esses métodos afetam profundamente seu ciclo de vida, tanto físico como psicológico, a partir do momento em que eles possuem sistema nervoso em seu organismo, possibilitando a existência de futuros traumas. Frisando também a maneira cruel como são criados em laboratórios como se fossem produtos e como são enjaulados desde o primeiro de vida. Os testes em si, de acordo com muitos cientistas, são considerados um atraso para a tecnologia no Brasil. O modo como a indústria farmacêutica lucra com o uso de animais em suas pesquisas é descomunal, colocando esse ponto como uma das possíveis causas para que esse processo demore a ter fim, entretanto, impedem um maior desenvolvimento de técnicas para os testes. Além de arcaicos, esses métodos nunca trouxeram profunda certeza em seus resultados já que muitos medicamentos não obtiveram o mesmo funcionamento nos humanos. Deve-se frisar que todos os seres vivos possuem organismos diferentes, portanto, reações também divergentes. O aconselhável é investir nas introduções de injeções e outros tóxicos primeiramente em células e tecidos humanos e a partir disso iniciar um teste nos próprios. Esses atos, sem os maus tratos com animais, trariam benefícios para a ciência, para o bem-estar dos animais e principalmente para resultados mais claros nos seres humanos, os principais clientes dessa brutalidade.