Título da redação:

A GUERRA FRIA DA IGNORÂNCIA

Proposta: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 21/07/2015

Durante o século XX, no contexto da guerra fria, o mundo se encontrava divido entre duas potências, surgindo o “mundo bipolar”. Esse período é marcado pelo constante investimento em pesquisas tecnológicas. Contudo, o mundo hoje, se caracteriza pela sua multipolaridade, na qual países como o Brasil buscam um incessante avanço tecnológico. Nesse contexto, é preciso admitir que testes e experimentos científicos tem causado um desconforto em grande parte da sociedade brasileira. Em primeiro plano, deve-se notar que, o contexto brasileiro contemporâneo é baseado na lógica capitalista de busca por lucros. Portanto, o investimento nas áreas médicas e tecnológicas se torna indispensável. Desde os primórdios da ciência, os animais já eram submetidos às experiências, auxiliando os profissionais a obterem resultados que pudessem salvar vidas. Hoje, é possível analisar múltiplas doenças e desenvolver novos tratamentos devido ao uso de animais. A famosa frase de Albert Einstein “A ciência não tem sentido senão quando serve aos interesses da humanidade”, se aplica bem ao contexto. Contudo, por trás dessa lógica existe algo grave, algumas clínicas ferem os direitos éticos e morais dos animais. Diante disso, é imprescindível que métodos alternativos de pesquisas sejam desenvolvidos, para amenizar a necessidade de experiências com animais. Nesse contexto, manifestações contra experimentos crescem no âmbito nacional, tal que, no ano de 2013, manifestantes salvaram um enorme número de cachorros do Instituto Royal, acusado de maus-tratos. Porém, é essencial o entendimento do quão fundamental são as pesquisas com o uso dos animais. A sociedade, muitas vezes taxa os cientistas como os supostos “vilões” da história. Com isso, pode-se notar a carência de diálogo entre a sociedade científica e o Órgão de defesa dos animais. Fica evidente, portanto, que apesar da evolução tecnológica, o homem ainda sofre com a carência de diálogo, causando incômodo de ambas as causas. Portanto, é importante que o senso crítico das pessoas sejam desde cedo estimulados, tanto na escola como na família, através de trabalhos científicos voltados para o assunto. O governo junto com o Concelho Nacional de Controle Experimental Animai (CONCEA), devem criar leis e normas mais rígidas de controle e fiscalização. Para garantir no futuro o bem-estar dos animais.