O serviço terceirizado é característico da globalização por ser eficiente e barato, logo é defendido pelas empresas privadas e estatais que gozam desses serviços. Empresas de serviço terceirizado tornaram-se locais de oportunidades para desempregados em meio à crise internacional, porém polemizou-se essa questão, noticiada pela Revista Época em março de 2017, quando a Câmara dos Deputados aprova a lei que aumenta a oferta de serviços essenciais e específicos à empresa e, sendo antes aprovadas apenas atividades periféricas como limpeza, manutenção e contabilidade. Isso causou descontentamento e receio entre a população, pois creem que isso pode afetar as relações de trabalho ou evitar um contrato direto de empregador por ser mais dispendioso. Os direitos trabalhistas criados no Governo do ex-presidente Getúlio Vargas garantem benefícios para contratados e registrados na Carteira Nacional de Trabalho, mas esses mesmos benefícios não são garantidos pelos servidores terceirizados, já que não houve ainda uma adaptação legislativa à nova realidade no mercado de trabalho. Além de leis precárias, é questionado que a jornada de trabalho é elevada e inversamente proporcional ao salário, ou seja, trabalha-se mais e se ganha menos. É necessário haver um estudo, principalmente com interesse ao Congresso Nacional, para organizar as leis e adaptá-las à globalização, garantindo aos empregados direitos e deveres, além de tabelar, justamente, o salário adequado a jornada de trabalho sem comprometer o lucro da empresa contratada e a dignidade do empregado.