Crise econômica. Desigualdade social. Desemprego. Infelizmente, é nesse contexto em que , atualmente, vive o brasileiro. Com tudo isso, o processo pelo qual uma instituição contrata uma outra empresa para prestar um determinado serviço aumentou significamente nos últimos anos, processo esse denominado "terceirização". As causas desse crescimento deve-se, principalmente, à diminuição dos custos com funcionários por parte das empresas. A questão infere muitas polêmicas quanto à formalidade do trabalho e as leis trabalhistas. Em primeira instância, muito se descute sobre a influência que a terceirização acarreta aos direitos dos trabalhadores, visto que, com a diminuição da burocracia, salários e encargos seriam violados. Além disso, pesquisas realizadas pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) mostraram que a maioria absoluta de trabalhadores resgatados de condições análogas às do trabalho escravo, foram contratados por empresas terceirizadas. Destarte, o recurso da terceirização avigora os problemas enfrentados por diversos trabalhadores. Ademais, a terceirização desqualifica o trabalhador ao deixá-lo exposto e sem apoio em casa de demissão ou enfermidade. Pesquisas apontam que oito em cada dez acidentes de trabalho ocorrem com terceirizados. Além disso, o trabalhador recebe menos e trabalha mais que celetistas. Os únicos beneficiados serão os empregadores que obterão mais lucros mediante o empregado. Diante dos argumentos expostos, medidas são necessárias para resolver o impasse. Visto que a terceirização é mais uma das táticas do capitalismo em busca do lucro, cabe aos sindicatos dos trabalhadores, juntamente com a população, com os deputados e senadores, criar leis que beneficiem a todos, controlem a inflação e elevem a economia. É crucial colocar o bem estar do povo acima de qualquer interesse.