A terceirização da mão-de-obra, consiste na contratação de empresas especializadas em determinadas atividades para realizar a atividade pretendida. Por meio dessa relação, as empresas interagem para atuarem em escala, aumentando a produção e diminuindo os custos. Mas, deve-se analisar de maneira cuidadosa até que ponto isso pode solucionar a crise e como pode afetar os direitos trabalhistas. O Brasil, infelizmente, vive uma das maiores crises políticas de toda sua história, e isso influencia diretamente no mercado, aumentando a inflação que gerou, também, um enorme desemprego. Tal fato é comprovado com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que mostram que a taxa de desemprego no país chegou ao recorde de 13,7% atingindo 14,2 milhões de brasileiros. Partindo desse fato, alicerçando a um pensamento econômico liberal a terceirização é vista como um novo incentivo às empresas, visto que, faz com que a mão de obra seja mais barata e assim, que a produção e prestação de serviços seja novamente viável. Em contrapartida ao que foi apresentado acima, deve-se levar em conta os Direitos Trabalhistas. A atual constituição brasileira é conhecida como, a Constituição Cidadã, exatamente por garantir de maneira consistente aos trabalhadores direitos básicos. Mas deve-se levar em conta que devido à grande burocracia do sistema trabalhista ainda existe empregos não regulamentados no país. Ou seja, mesmo sem a terceirização muitos indivíduos se comprometem a relações abusivas e exaustivas de trabalho. Em virtude dos fatos mencionados percebe-se o quanto é importante analisar a atual situação do país para se ter um posicionamento coerente. E assim, depreende-se que é importante que o Ministério do Trabalho desenvolva políticas como garantir aos empregados terceirizados uma fiscalização do número de horas trabalhadas e das condições do emprego, pois a terceirização, é uma atitude necessária para o Brasil voltar a se reestruturar economicamente. Além disso é necessário também que os trabalhadores tomem maior consciência dos seus direitos e deveres, para, assim, o Brasil voltar a prosperar.