Nas sociedades conteporâneas, diante de crises econômicas que desencadeiam altas taxas de desemprego, o Estado deve tomar medidas alternativas para solucionar esse problema. No Brasil, a proposta da Lei da Tercerização é uma medida tomada pelo país para desenfrear a atual crise econômica. Em 2016, foram registrados mais de 12 milhões de pessoas desempregadas segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Afim que a atual crise brasileira não alcance os mesmos patamares da crise de 29 na qual o desemprego chegou a 25% em países como Alemanha e Reino Unido, o governo brasileiro acredita que com a Lei da Tercerização em vigor novos postos de trabalho surgirão no mercado diminuindo a taxa de desemprego. A Lei da Tercerização permitirá a flexibilidade entre o empregador com o empregado durante a contratação e na prestação do serviço. Isso significa que o Estado terá restrição na interferência no mercado de trabalho, o que acarretará a diminuição de impostos para as empresas e liberdade entre empregador e empregado. Dessa forma, empresas terão mais confiança e autonomia de abrir o seu próprio negócio no Brasil, aumentando assim os postos de trabalho. Portanto, a tercerização da mão de obra não é sucateamento dos direitos trabalhistas, e sim uma alternativa de abrir mais postos de trabalho diante dessa crise econômica que o Brasil vem enfrentando nos último três anos . Ainda assim, apenas essa lei não é suficiente para erradicar a crise, é preciso que deputados e senadores federais trabalhem em conjunto com o presidente da república e seus ministro para a elaboração de reformas que adaptem o mercado aos serviços tercerizados impulsionando a economia. Ademais, é preciso também da ampliação da justiça do trabalho para que os trabalhadores não tenham os seus direitos limitados diante desse momento que exige mudanças.