Vulnerabilidade, protestos, dúvida popular. Esse cenário acerca da terceirização da mão de obra imposta na sociedade como forma de reduzir os custos e diminuir a crise, na verdade é uma forma de fragilizar as condições de trabalho, trazendo consequências em vários setores sociais. Em primeiro plano, há a transformação de trabalho humano como mercadoria, pois existe uma menor valorização dos mesmos, existe também a diminuição das relações entre o funcionário e o empregador, e ao aumento de rotatividade. Uma pesquisa feita pelo Ipea em 2015, mostrou que trabalhadores terceirizados recebem um salário 17% menor, mostrando a desigualdade entre esses e os contratados. Em segundo plano, o trabalhador se torna mais vulnerável e sua realidade se contrapõe a ideia de Aristóteles de que o importante não é viver, mas viver bem. Esses empregados, segundo um estudo feito pela Central Única dos Trabalhadores(CUT) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Diese) sofrem mais acidentes, o que gera impactos não apenas pessoais, mas também para setores como a Previdência Social e ao Sistema Único de Saúde(SUS). Tendo em vista os argumentos supracitados, é necessário que a Organização Mundial do Trabalho faça com que a CLT- Consolidação das Leis Trabalhistas seja exercida, o legislativo deve impor leis para que a empresa contratante seja responsabilizada por acidentes e eventuais problemas, e o Ministério da Educação deve criar mais concursos públicos para dar maior estabilidade ao trabalhador.