Durante o governo de Getúlio Vargas, no período denominado de Estado Novo, no dia 1 de maio de 1943, a CLT (consolidação das leis trabalhistas) foi criada. Com isso, ao decorrer da história, essas leis tornaram-se anacrônicas. Porém, medidas como a terceirização trabalhista não são suficientes para solucionar os problemas decorrente das derrocadas relações de trabalho. Segundo dados da CUT (central única dos trabalhadores) os funcionários terceirizados trabalham cerca de 3 horas a mais e recebem cerca de 25 por cento a menos que os trabalhadores não terceirizados. Nesse âmbito, com a aprovação da lei que regulamenta o trabalho terceirizado, agora também para as atividades fim, essas diferenças podem ser expandidas para um campo bem maior de funcionários. Ademais, as relações entre empregadores e empregados nesse caso podem ser prejudicadas, no momento em que o contato de ambos será intermediada por uma empresa terceirizada. Segundo o sociólogo Karl Marx, as relações de patrões e funcionários são pautadas da luta de classes. Logo, os trabalhadores somente angariariam os seus direitos caso houvesse essa luta de classes. Todavia, com essa segregação abismal entre empregadores e empregados, isso seria bastante difícil de ocorrer. Desse modo, compreende-se que a ampliação do trabalho terceirizado não seria uma medida suficiente para colaborar com o progresso econômico do país. Logo, como medida de curto prazo, o poder legislativo, conjuntamente com o poder executivo, devem reformular a CLT, com o objetivo de abranger os direitos de todas atividades laborais em conforme com a conjuntura política dos tempos atuais. Aliado a isso, os sindicatos devem promover medidas de conscientização e de isonomia nas relações de trabalho, por meio de debates, palestras, encontros entre os patrões e os funcionários, em busca de uma congruência na garantia dos direitos de todos.