O projeto de lei da terceirização tem por objetivo a contratação de trabalhadores para todos os tipos de atividade por intermédio de uma terceira companhia. No Brasil, ele causará a perda de direitos e garantias de trabalho conquistados com anos de luta, como o direito a férias e licença maternidade. Assim, ocorrerá a exploração do trabalho humano, ao retirar a segurança jurídica do indivíduo e lhe oferecer empregos de menor qualidade. Defensores do projeto, argumentam que ele diminuiria o desemprego no país, que apresenta o 7° maior índice no ranking mundial. No entanto, a terceirização fará com que muitos trabalhadores formais sejam substituídos pelos temporários, não alterando o cenário do país. Além disso, segundo estatísticas, os trabalhadores terceirizados ocupam seu cargo por 53,5% menos tempo e recebem 24,7% menos que os contratados, tornando-se claro, nesse sentido, que a proposta afetará salários e deixará a parte mais frágil da população ainda mais vulnerável ao desemprego. Em reflexo disso, nota-se que não adianta importar um modelo econômico de outra nação, como EUA, totalmente distante da realidade política e econômica do país e sim, procurar modelos mais próximos. A Rússia é um exemplo de país terceirizado que também pertence ao BRICS e ,após 20 anos de terceirização, proibirá essa prática por não obter o resultado esperado. Esse fato aponta que para que ocorram mudanças, deve haver um planejamento nacional, com educação e conscientização, o que não ocorreu no Brasil, já que, após 70 anos, o setor de empregos pode mudar radicalmente sem preparar a população. Fica evidente, portanto, que a terceirização da mão-de-obra no Brasil resultará no sucateamento dos direitos dos direitos trabalhistas, devido ao despreparo da estrutura nacional. Para que o crescimento econômico aconteça sem prejudicar a população, é necessário que o governo, por meio de incentivos fiscais, reduza os impostos das empresas, aumentando o capital delas e permitindo uma maior produção e contratação. Além disso, a população deve se posicionar em relação às mudanças das leis trabalhistas, fazendo manifestações e buscando sempre se informar a respeito de seus representantes. Só assim, o país cresceria sem maleficiar sua população.