Pouco se discute sobre a terceirização no Brasil. Nesse contexto, questões como direitos trabalhistas e precarização do trabalho devem ser mais explorados pelas escolas, sindicatos, mídia e governo federal. É fundamental um maior engajamento político entre os cidadãos, dessa forma, a terceirização será debatida com maior criticidade. Deve-se compreender inicialmente, que a precarização do trabalho está crescendo. Pode-se verificar, por exemplo, segundo a Dieese(Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) 80% dos acidentes de trabalho acontece entre os terceirizados e esses tem mais dificuldade de receber indenizações. Dessa forma, percebe-se a falta de respaldo por parte dessas empresas em prol de um ambiente de trabalho mais seguro. Somando a isso, vale ressaltar que os direitos trabalhistas não são respeitados. Segundo a Dieese, os terceirizados trabalham mais mais que os contratados diretos e ganham 25% a menos, além de correr um grande risco de serem dispensados em caso de greve. Cresce portanto a necessidade de regulamentação de leis trabalhistas mais rígidas em favor dos trabalhadores desse segmento. Por tudo isso, é evidente que a terceirização da mão-de-obra trará o sucateamento dos direitos trabalhistas no Brasil. Fazem portanto, necessárias medidas por parte dos sindicatos, escolas e a sociedade acadêmica, como a conscientização da população para esse tema, tais como, as perdas de parte dos direitos trabalhistas, salário menor e maior risco de acidente, através da internet, mídia, reunião com os trabalhadores e greves. Além de pressionar o governo federal e empresários para o cumprimentos das leis do trabalho. Assim, os trabalhadores terão uma vida mais saudável.