Após quase vinte anos de superação de uma das maiores crises de desemprego, durante o governo FHC, que o Brasil já teve, o país torna a sofrer com a mesma problemática. Apesar de o governo propôr um projeto de terceirização da força de trabalho, é inaceitável que haja um rompimento dos direitos trabalhistas. A terceirização pode gerar mais empregos. O Brasil, que já foi um dos países que mais empregou pessoas no mundo, não vive mais o seu momento áureo. Como solução para a crise econômica, o governo propôs a terceirização da mão-de-obra que gerará vagas no mercado de trabalho para reduzir a taxa de desemprego. Entretanto, a adoção de tal medida implicará na desvalorização do trabalhador e limitará o acesso aos direitos que foram conquistados perante muita luta e concretizados na CLT. Karl Marx, ilustre sociólogo do século XIX, já criticava o tratamento que o trabalhador recebia. Mesmo que a terceirização gere mais empregos, o trabalhador continuará sofrendo o processo de mais-valia, como dizia Marx. Tal processo implica na exploração do trabalho que, por consequência, gera lucro para a empresa e o excedente não lhe é repassado. É incoerente pensar que, em meio ao funcionamento do neoliberalismo, empresas não tenham condições de assegurar os direitos do proletariado. Ante o exposto, faz-se necessário que a sociedade e as ONG´s mobilizem-se. Em primeiro lugar, o meio social deve fazer valer o modelo político vigente, a democracia, Manifestações legalistas e cobrança incansável por intervenção aos representantes que foram eleitos para atender aos interesses do povo devem tornar-se rotineiras. Em adição, as ONG´s devem apoiar os trabalhadores através da divulgação de informações em redes sociais e na organização de manifestos. Desse modo, poder-se-á garantir os direitos dos trabalhadores.