A lei sobre a terceirização da mão-de-obra no Brasil é um assunto que divide muitas opiniões, tanto dos especialistas no assunto e até mesmo da população em geral, uma vez que se aprovada pode interferir direta ou indiretamente a vida de uma grande parte da população brasileira. Quem apoia essa lei defende que as leis trabalhistas, criadas no governo de Vargas, estão ultrapassadas. Já quem é contra a flexibilização da lei sobre a terceirização acha que isso é apenas uma forma de tirar direitos que os trabalhadores lutaram tanto para conseguirem. Os argumentos mais utilizados por quem é a favor dessa proposta de lei é que as leis trabalhistas foram criadas a muito tempo, que estamos em momentos históricos diferentes, e também que a aprovação dessa lei geraria mais empregos, argumento esse que não parece ser válido, uma vez que se pararmos para pensar o número de trabalhadores continuaria o mesmo, o que mudaria seria apenas a forma do contrato. Outro ponto interessante é a visão dos que são contrários a lei, uma vez que essa lei só serviria para tirar direitos dos empregados, como por exemplo menores salários e maiores jornadas de trabalho. Os trabalhadores terceirizados costumam ficar em média 53,5% a menos no serviço do que os contratados, segundo a DIEESE//CUT Nacional. Portanto o projeto de lei sobre a flexibilização da terceirização não deveria ser aprovado, já que só visa a perda dos direitos trabalhistas e maiores lucros para os empresários, que não arcariam com certos deveres. O Governo deve propor outras formas de aquecer a economia e de gerar empregos, mas que nenhuma delas mexa nos direitos já conquistados.