Atualmente, vem sendo muito difundido nas mídias a ideia de “Terceirização de serviços no Brasil”- cuja lei foi aprovada pela câmera nas ultimas semanas. O objetivo de tal mudança seria o processo pelo qual uma empresa poderá terceirizar seus serviços, ou seja, à transferência de um determinado serviço à outra empresa torna-se regulamentada. Isso resultará em maior jornada semanal, menor tempo de emprego (anos) e menor remuneração média, prejudicando a classe trabalhadora e favorecendo altamente as empresas, que terão um menor custo com o contratado. Em primeira instancia, é necessário saber que atualmente, o país segue a Terceirização que somente é válida para a atividade-meio, que gera ainda assim maior disponibilidade de recursos para sua atividade-fim, reduzindo a estrutura operacional, diminuindo os custos, economizando recursos e desburocratizando a administração, o que favorece as empresas e prejudica os trabalhadores que exercem tal função meio. Portanto, com a subcontratação é autorizado a terceirizar até na atividade-fim, aumentando grandemente os operários que são prejudicados. Além disso, é visto que com este novo modelo de formação empresarial, torna-se precário as condições de trabalho, podendo elevar as taxas de serviços análogos e escravos. Uma pesquisa feita pela UNICAMP revelou que a maioria absoluta dos trabalhadores resgatados dessas condições era contratada por empresas terceirizadas, o que leva a revisar as ideias propostas, uma vez que em outra pesquisa também foi constado que os funcionários terceirizados recebiam, em média, 27% a menos do que os empregados diretamente contratados e que desempenhavam a mesma função. Verificou-se também que os terceirizados eram submetidos a uma jornada de trabalho 7% maior e permaneciam empregados por menos da metade do tempo, o que comprova o que foi dito inicialmente. Torna-se evidente, portanto que a Terceirização de serviços no Brasil, exige medidas concretas a serem tomadas urgente. A população e classe trabalhistas (camada que mais sofre com tal mudança) deve ir as ruas, levantar bandeiras de movimentos e irem atrás dos direitos, uma vez que, de acordo com a Constituição vivemos em um país onde o sistema político é a DEMOCRACIA, entretanto, o povo tem por lei o poder de participar das decisões públicas. Dando os primeiros passos, com ajudas da mídia, e Ongs , certamente obteria um resultado, evitando assim, o sofrimento de milhares de trabalhadores que lutam em busca de uma melhor condição trabalhista.