Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Terceirização da mão-de- obra: solução para a crise ou sucateamento dos direitos trabalhistas?

Redação enviada em 27/03/2017

Durante a Primeira Revolução Industrial, os direitos trabalhistas eram inexistentes, sendo extremamente prejudicial ao bem-estar dos trabalhadores, fato esse, denunciado em um dos maiores clássicos do cinema, Tempos Modernos de Charlie Chaplin. No Brasil, esses direitos, se tornaram lei em 1930 no governo de Getúlio Vargas e sua consolidação deu-se apenas em 1943, ainda em seu governo. Com a crise econômica atual, tem -se colocado em discussão a terceirização da mão de obra como um viés para seu fim, entretanto, essa medida pode desrespeitar a Constituição. Segundo o DIEESE, os trabalhadores das atividades-meio, que já são terceirizados, trabalham mais tempo e ganham cera de 24% menos em relação a outros trabalhadores. Além disso, de acordo com o Ministério do Trabalho e do Emprego, 90% dos flagrantes de trabalho escravo são em serviços terceirizados. Esses desacatos às leis trabalhistas e em alguns casos, aos direitos humanos, podem diminuir o preço da mão de obra, todavia, como foi explicado por um advogado trabalhista em entrevista à Globo News, o baixo custo intensifica o lucro do empresário, contudo, a quantidade dos postos de empregos continua a mesma, ou seja, o desemprego permanece e os empregados sofrem uma queda no seu poder de consumo. Portanto, percebe-se que a terceirização desrespeita os trabalhadores e colabora com a crise, por isso, torna-se imprescindível a atuação de vários setores da sociedade. É cabível à Polícia Federal fiscalizar as condições dos trabalhadores, enquanto, a mídia deve divulgar os casos de maneira imparcial, aumentando o conhecimento da população. Ademais, o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão deve criar mais concursos públicos, possibilitando mais empregos estáveis. Outrossim, os Sindicatos trabalhistas devem defender seus direitos previstos em lei por meio de greves e passeatas, evitando, assim, o sucateamento dos direitos trabalhistas.