Segundo Karl Marx, o operário é o motor da sociedade. Ou seja, eles são responsáveis por construir e desenvolver o âmbito social e por seguinte demandam direitos estabelecidos pelo Ministério do Trabalho. Entretanto, no "status quo" brasileiro essas prerrogativas estão postas em xeque devido a aprovação da terceirização da mão-de-obra. Sendo aprovada, os direitos trabalhistas serão sucateados, aumentando instabilidade, horas semanais e diminuindo salários. No governo de Getúlio Vargas foi sancionada os Direito Trabalhistas, promovendo uma melhora significativa na qualidade de vida dos trabalhadores. Tal diretriz proporcionou uma jornada de 8 horas de trabalho, além de férias remuneradas e aumento salarial. Porém, todo o progresso dessa classe será perdido com a sanção da terceirização do trabalho, pois, segundo a Dieese, a média salarial diminuirá em 25% e a jornada semanal estenderá em 3 horas. Outrossim, a desigualdade social existente entre empregado e empresário aumentará, culminando com o pensamento da luta de classes do sociólogo Marx. Visto que, essa mão de obra terá péssima qualidade de serviço e em casos extremos a incidência de escravismo – como ocorreu com Zara e Nike. Fica claro, portanto, a necessidade da promoção de concursos públicos por instituições federais, estaduais e municipais, a fim de diminuir o emprego por iniciativas privadas. Além disso, é preciso que os Sindicatos e a Policia Federal fiscalizem as firmas, com o propósito de verificar as condições desses estabelecimentos e dos operários. Por fim, o poder Legislativo deve estabelecer cargas horárias máximas e salários mínimos, para não haver a mais-valia. Assim, a terceirização não prejudicará a massa trabalhadora e proporcionará cada vez mais empregos.