O ano de 2017 apresentou mais uma surpresa desagradável para o trabalhador brasileiro: a flexibilização dos acordos de terceirização da mão de obra. Em teoria, o desemprego seria reduzido drasticamente, acabando com a crise, todavia sua aprovação sucateia os direitos trabalhistas, uma vez que aumenta a jornada de trabalho, reduzindo os salários, ou seja, dá uma extrema liberdade às empresas. O principal objetivo desse projeto é baratear a mão de obra para facilitar o investimento de capital estrangeiro no país, eliminando a crise. Contudo, de acordo com a BBC, esse modelo se mostrou ineficaz no mundo, já que o trabalhador sai muito prejudicado no processo. Nesse ritmo, o Brasil se tornará a nova China, um país onde o trabalho abusivo e o infantil são muito comuns. Este é um projeto puramente burguês, já que insere o Brasil na Cadeia de Produção Global, beneficiando apenas as grandes corporações, às custas do operariado. A CLT, criada por Vargas, dava dignidade ao trabalhador, regulando a relação patrão-empregado, mas agora com este novo modelo, os brasileiros estarão sujeitos a inúmeros tipos de abuso por parte dos empregadores, sem nenhuma consequência para estes. Portanto é preciso que os brasileiros se mobilizem, criando abaixo-assinados, manifestando-se nas ruas e no congresso para mostrar que não vai aceitar esse abuso por parte do governo. E que pessoas conhecedoras do assunto clareiem as mentes de todos, para que os direitos trabalhistas possam ser assegurados.