Com a recém aprovação da terceirização pelo legislativo, criou-se uma grande cadeia de discussões no país, alguns a defendem alegando que a política vigente é antiquada e a nova lei traria um avanço nas relações patrão-empregado, enquanto outros, rebatem-na piamente argumentando que se trata de uma digressão, sucateamento e uma afronta aos trabalhadores brasileiros. Embora ambos os lados tenham argumentos palpáveis, o segundo grupo apresenta uma visão equivocada do tema. As leis trabalhistas remontam a um passado distante, mais precisamente ao Estado Novo, criadas com objetivos populistas e inspirações no regime fascista Italiano. Uma lei criadas a mais de meio século apresenta grandes defasagens, os sistemas políticos e econômicos se modificaram amplamente e as leis trabalhistas tão aclamadas na sua criação hoje são um empecilho na economia nacional, traz autos encargos em novas contratações além de grandes burocracias. Os países mais desenvolvidos, abertos economicamente e de maiores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do mundo, como Suíça, Canada, Reino Unido , não possuem leis trabalhistas rígidas e a terceirização é “modus operandi” , facilitando as relações empresa-empregado ,promovendo a maior liberdade em negociações diretas e flexibilizando as formas de contratação , fomentando tanto uma maior possibilidade de empregos ,quando um aumento salarial ,pelo fato que as empresas não mais terão que reter parte dos salários para fundos trabalhistas. A terceirização é um grande passo para a modernização da estrutura trabalhista no Brasil. Porém, deve-se cuidar para que os benefícios não sejam unilaterais, até que grandes mudanças sejam digeridas pelo sistema social é comum ocorrer desordens. Estas quais devem ser aplacadas complementando a terceirização com algumas emendas que visão dar um “porto seguro “aos trabalhadores que podem enfrentar turbulências. Emendas essas que devem garantir férias remuneradas e uma carga horaria máximo de trabalho , para que empresas que visam “usurpar” a mão de obra se vejam obrigadas a obedecer regras mínimas ,até que a terceirização seja compreendida por completo pela sociedade como uma questão de ganho bilateral .