O economista Ludwig von Mises, ainda na primeira metade do século XX, provou que a divisão de trabalho e a troca voluntária são os maiores causadores do enriquecimento. A lei recém-aprovada apenas dá mais liberdade às pessoas para poderem enriquecer. Quando pessoas com capacidades desiguais dividem funções, ou seja, quando se especializam em determinadas áreas, elas têm a possibilidade e de fazerem o melhor uso possível de suas várias habilidades. Trabalhadores terceirizados, ao se capacitarem, melhoram seus serviços através do acumulo de conhecimento. Quanto mais conhecimentos adquirem, mais produtivos se tornam. Com maior produtividade, menos custosos se tornam os produtos e serviços ofertados. Com a aprovação da lei, empresas podem ampliar o leque de terceirização. Não será mais necessário treinar funcionários ineficientes para novas funções, esse custoso ato poderá ser substituído por empresas terceirizadas, que possuem capacidade e experiência muitos maiores. Trocas voluntárias só serão realizadas se ambos as partes envolvidas ganharem com o acordo. Empresas apenas contratarão a terceirização se isso lhes for benéfico. O mesmo pensamento ocorre com os ofertadores de serviços terceirizados. Não existem motivos porque alguém manteria um acordo prejudicial. Empresas devem abaixar custos o quanto possível, quanto maior forem seus lucros, mais podem investir em inovações, mais pessoas podem ser contratadas e salários mais altos podem ser pagos. O decréscimo no custo final também é uma possibilidade causada pela queda no preço de produção. Quanto mais barato forem os produtos, menor será o custo de vida. No geral, não são apenas os trabalhadores terceirizados que se beneficiam da lei, qualquer um que utilize um serviço menos custoso estará ganhando.