Título da redação:

Alternativas para geração de empregos.

Proposta: Terceirização da mão-de- obra: solução para a crise ou sucateamento dos direitos trabalhistas?

Redação enviada em 25/05/2017

O projeto de terceirização desenvolvido pelo governo, como forma de aumentar a oferta de empregos,é uma solução de curto prazo ao problema de desemprego atual. A lei permite que empresas possam terceirizar atividades fim, ou seja a partir de agora uma empresa pode terceirizar completamente o seu funcionamento, o que gera uma possível brecha para aumentar a exploração do trabalhador brasileiro, visto que trabalhadores terceirizados não são de responsabilidade da empresa contratante, isso gera preocupação por parte dos sindicatos pelo risco de enfraquecimento dos direitos previstos pela CLT. Em uma tentativa mal planejada de gerar empregos, o plano de terceirizar não é uma solução permanente para a criação de empregos e mesmo que gerasse a quantidade de empregos necessárias para retomar o crescimento economico, esse crescimento seria vantajoso apenas para os empresários sem necessariamente beneficiar os trabalhadores, que não terão mais as garantias e a proteção das leis trabalhistas logo vê-se a necessidade de usar medidas de crescimento a longo prazo são necessárias, por exemplo programas de educação com enfoque em tecnologias de informação e automação visto que grande parte do desemprego tem sido causado pelo emprego de novas tecnologias e automação o que gera vastas demissões sem ocorrer a reciclagem dessa mão de obra, agravando ainda mais o desemprego. Além da requalificação desses trabalhadores precisa-se aumentar os investimentos no setor de pesquisa publico, visto que as patentes geradas pelo desenvolvimento tecnologico publico possibilita a criação de empresas de altas tecnologias que exploram e formam industrias de alta tecnologia gerando grande número de emprego, todas essas mudanças são possíveis e muito mais vantajosas para o país do que a terceirização, visto que ela só promove a redução de direitos e o lucro das empresas em vez do bem da nação.