O trabalho é a aplicação da força física ou intelectual feita pelos seres humanos, que transformam a natureza para satisfazer as suas necessidades. Essas que, atualmente misturam com o consumismo e com a busca incessante pelo lucro, fazendo com que o trabalhador seja pouco visado. Nesse âmbito, a Lei da Terceirizaçao, aceita no Brasil, sucateia os direitos trabalhistas, aderindo apenas aos desejos e o lucro da empresa. A terceirização baseia-se na contratação feita por uma empresa, de outra especializada para determinada ação. Nesse sentido, percebe-se a alienação pregada por Karl Marx, que é caracterizada pela produção coletivizada, na qual o trabalhador realiza apenas ações específicas, fazendo com que não seja necessário conhecimento geral da produção, mas apenas o da sua função. Além disso, pode-se perceber nessa nova lei, a mais-valia relativa, proveniente da teoria marxista, que mostra o aumento do uso abusivo da mão de obra, para o lucro do dono da empresa, que na maioria das vezes não é refletido no salário do subordinado. Com as novas adequações, o trabalhador terceirizado, deve realizar 43 horas de trabalhos semanais, para os que não pertencem a essa classificação são 40 horas semanais. Além de cair 25% do salário em relação aos outros trabalhadores, de acordo com a CUT- Central Única dos Trabalhadores. Aos empregados temporários, para serem regularizados, o tempo mínimo passa de 3 para 6 meses, podendo haver adesão de 90 dias. Ou seja, com a possibilidade de ficar 6 meses sem direitos trabalhistas. Afetando a Consolidação dos Direitos do Trabalho e provando o descaso com um ícone de tamanha importância para o avanço do país, que é o trabalhador. Com a Lei da Terceirização, deve ser revisada as suas adaptações, visando os interesses do trabalhador e do empresário; campanha na mídia e nas redes sociais pela luta pacifica da reforma dos direitos trabalhistas, devem ocorrer; as ONGS e sindicatos devem se unir para buscarem melhorias na lei. Tais atitudes reforçarão a reforma nos direitos trabalhistas.