Desde a Primeira Revolução Industrial, o trabalho vem ganhando novas faces e sendo aprimorado. Naquela época, o proletariado era destituído de direitos e se confrontava com a classe detentora dos meios de produção. Após sucessivas vitórias na busca pelos direitos, as relações entre proletariado e empregadores se tornou mais harmônica. Porém hoje no Brasil, em crise financeira, essa harmonia é ameaçada pela terceirização, e sua possível utilidade no combate a crise. Segundo dados levantados pelo Rais (Relação Anual de Informações Sociais) em 2013, a remuneração média do setor terceirizado é 24,7% menor em relação aos contratantes. Esses dados demonstram que apesar de oferecer uma grande quantidade de empregos para o Brasil, a terceirização, provoca diminuição na remuneração dos contratado, o que em um país em crise, significa diminuição do poder aquisitivo. A empresa terceirizada, graças as suas facilidades de contratação, mantem por pouco tempo os seus empregados. De acordo com dados publicados também pela Rais de 2013, o setor terceirizado tem um tempo de emprego menor que o do setor contratante, sendo 3,1 anos menor. Demonstrando que além de dificultar a situação do proletariado, a empresa o desvaloriza, devido a grande oferta de mão de obra desempregada. Em virtude dos fatos apresentados, medidas são necessárias para a resolução do problema. Assim, os Sindicatos trabalhistas aliados ao Poder Legislativo e mediados pelo Ministério do Trabalho, poderiam estudar a criação de novas leis trabalhistas, especialmente voltadas para empresas terceirizadas, com o objetivo de melhorar a situação dos empregados. Além disso como solução para a crise, maiores investimentos do governo para educação, o que a longo prazo, promoveria o desenvolvimento econômico no país.