A tatuagem é um um símbolo secular, desde a época das cavernas que existe esta obra prima, a qual serve para ilustrar um desejo individual, a formação de identidade ou uma recordação. Esse assunto, devido o seu estereótipo negativo na sociedade, tem tido relevantes discussões no contexto social. Embora alguns aleguem que a tatuagem transmite uma imagem negativa do indivíduo, em razão do preconceito existente na sociedade. Atualmente, verifica-se ser um gesto normal por parte de quem marca seu corpo com algum símbolo. De acordo com a Revista Veja, na década de 90, quem realizasse uma tatuagem não era bem visto pela sociedade, esta pessoa não podia expor sua obra prima a todos, devido o preconceito enraizado na época. Por exemplo, algumas pessoas tatuadas tinham que esconder a figura de alguma forma, quando iam procurar um emprego, devido o estereótipo negativo imposto pela sociedade a quem tinha tatuagem. Na atualidade, segundo Ana Paula Castela, a tatuagem tornou-se algo normal, pessoas de diversos gêneros, crenças, idades ou classe social têm marcado seus corpos com alguma imagem, alguns com a fotografia de um ente querido, outras com o nome da pessoa amada e outros usam como forma de se identificarem, como tatuam imagem de um palhaço que faz referência a assassinos de policiais. Além disso, é crescente o número de profissionais tatuadores, por causa da grande procura por parte das mulheres e jovens. Fica evidente, portanto, para que o direito a liberdade de expressão, o qual elucidado na Constituição Federal de 1988, seja exercido em sua plenitude, é necessário que a sociedade em geral, as escolas se conscientizem do preconceito quanto à tatuagem, em virtude dessa marca ser um gesto individual como forma de manifestação cultural, com a realização de palestras e seminários.