Título da redação:

Um grande paradigma da sociedade

Proposta: Tatuagem: modismo ou formação de identidade

Redação enviada em 26/04/2016

Tornou-se comum depararmos com pessoas tatuadas, de diversos grupos sociais e, sem restrições de gêneros. Porém, o uso de tatuagem não é uma prática contemporânea, estima-se que a tatuagem surgiu há 3.500 anos e era utilizada como um fator de distinção entre tribos e clãs. Com as evoluções sociais esta passou a ser utilizada com diversas finalidades, e pessoas as pessoas tatuadas passou a sofrer sérios preconceitos. Desta maneira, pode-se observar que ter tatuagem na idade antiga era um hábito comum, sendo utilizada como identificação de grupos sociais, marcação de prisioneiros, entre outros. Com o cristianismo a prática começou a sofrer preconceitos, pois, era considerado um vilipêndio a santidade do corpo. Nota-se, que o preconceito que ainda persiste na atualidade é uma herança dos nossos antepassados. É importante ressaltar que, a tatuagem surgiu no Brasil em meados dos anos 60 na cidade portuária de Santos e foi introduzida pelo dinamarquês Knud Harl Likle Gregersen. A localização da loja era uma localização de intensa circulação de imigrantes, bêbados, arruaceiros e envolvidos com drogas e prostitutas, aumentando o estigma social proporcionado pelo cristianismo. Vale lembrar também que, atualmente, à circulação de informação pela televisão e por meios de comunicação como a internet, a tatuagem vem atingindo todas as camadas das populações brasileiras sem distinções. Segundo uma pesquisa da super abril 61,2% formadas ou no ensino superior possuem tatuagem e 59,9% das mulheres. Sendo assim, a tatuagem está deixando de ser considerada um hábito de jovens revoltados e marginais, e se tornando uma marca cultural. Não obstante, alguns tatuados ainda sofrem preconceitos. Então deve ser feito campanhas pelo governo federal nas escolas e nas redes de televisão para a aceitação deste novo hábito. E a elaboração de uma lei pela câmara de deputados que puna qualquer tipo de preconceito, e a fiscalização fica na responsabilidade do Tribunal de Justiça de cada estado.