Título da redação:

Tatuagem: símbolo individual e coletivo

Proposta: Tatuagem: modismo ou formação de identidade

Redação enviada em 12/04/2016

No período neolítico a 3500 anos atrás, já existiam formas de expressões ideológicas, desenhados sobre a pele. Ao longo do tempo, nem sempre esse método foi visto, como arte ou símbolo individual do homem. Nessa conjectura, é preciso a sociedade deixar de lado a ideia de tatuagem atrelado a marginais, mesmo que, tenha sido utilizada com fins maléficos por alguns. Embora o mundo globalizado tenha influenciado a liberdade de expressão em vários aspectos, nota-se ainda que a analogia marginal sobre a tatuagem é descabido. Isso porque, os marinheiros utilizavam símbolos corporais representativos na época, e presidiários aderiram essas atitudes, para exaltar o mundo do crime. Em razão disso, percebe-se a ideia maldosa da sociedade, trazida pelas gerações, devido esse contexto histórico. Assim, pensar dessa maneira é continuar dando espaço ao preconceito. Ademais, destaca-se o uso inadequado dessa expressão ancestral. Na Segunda Guerra Mundial, Hitler por exemplo, utilizou tatuagens para marcar judeus e outros grupos, inimigos desse totalitarista. Isso é prova incontestável que a relação entre tatoo-homem foi inserida na marcação de humanos nos campos de concentração, e até nos dias atuais. Logo, o poder advindo das civilizações antigas no processo de formação de identidade, é o mesmo que foi interpretado maleficamente contra a humanidade. Fica claro, portanto, a necessidade de medidas para resolver o impasse. O estado deve viabilizar campanhas publicitárias na mídia e nas escolas, a fim de mostrar, por meio educativo, a aceitação do outro, de modo a eliminar o preconceito . Além disso, estimular palestras no ensino médio e superior, com ajuda de psicólogos, sobre esse assunto. Com esses atos, a tatuagem continuará representando os indivíduos, de forma livre e eliminará pensamentos arcaicos, denegrindo esse movimento artístico.