É notório o crescente aumento de jovens aderindo as modificações corporais no Brasil. Nesse contexto, as tatuagens emergem como símbolo na formação de identidade, sendo utilizadas para expor opiniões, ideais e gostos pessoais. Porém, os usuários das tatuagens ainda sofrem grande preconceito, sendo um desafio para os jovens, desvincular a criminalização desse novo estilo de arte. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polaco, a identidade não mais é herdada e sim produto da construção individual. Nesse cenário, a tatuagem é utilizada como uma ferramenta, ilustrando de forma permanente a singularidade de cada indivíduo. No entanto, essa exposição nem sempre é motivada, em especial, pela população mais conservadora. Em decorrência disso, não raro são casos em que profissionais como médicos, advogados ou militares, sejam orientados para que cubram as tatuagens, corroborando com o pré conceito no âmbito profissional. Em tese, essa questão é decorrente da mídia televisiva que, insiste em reproduzir o jovem tatuado como marginal. Porém, isso contrasta com a realidade, visto que, aproximadamente 50% dos jovens, de ambos os sexos, são independentes, possuem empregos notórios e estão cursando o ensino superior. Além disso, é preciso que os mais conservadores se adaptem a está nova forma de arte, visto que a cultura sofre modificações no decorrer do tempo, e a tatuagem se torna cada dia mais popular. Diante disso, faz - se necessário que o MTE Ministério do Trabalho e Emprego, procure penalizar empresas, onde ocorram eventuais casos de preconceito, protegendo assim os trabalhadores. Além disso, espera-se da televisão que retratem em suas telenovelas a realidade dos jovens tatuados, visto que as telenovelas são acompanhadas por muitos brasileiros, e podem influenciar na formação da opinião do público geral; ademais, uma maior divulgação em sites e propagandas televisivas com pessoas tatuadas, para que a população se habitue, com a realidade da sua sociedade.