Título da redação:

Tatuagem : marca identitária individual

Proposta: Tatuagem: modismo ou formação de identidade

Redação enviada em 21/04/2016

Desde o início da formação do homem em sociedade, já era possível perceber importância da Tatuagem nas civilizações, uma vez que, era símbolo de distinções de grupos , tripos e clãs, dessa forma, tornando-se parte da identidade cultural de um povo. Na modernidade, tal manifestação artística, passou por vários significados e estigmatizações, desde a marginalização daqueles que usavam, e até sua contemplação, por meio, do modismo que e visto na contemporaneidade, passando a ser uma expressão de identidade pessoal e individual. Sendo assim, é possível perceber o valor cultural e a influência de costumes que esse tipo de arte traz para história e vida da humanidade. Em meados no século XIX e início do século XX , os setores “ditos marginais” da sociedade ( como presidiários, meretrizes e soldados ), utilizavam a tatuagem para diferenciar seus grupos, o que fez com que essa prática passasse a ser vista de forma preconceituosa pela sociedade. Na atualidade, após mudanças nos costumes sociais e das novas gerações, esse tipo de pintura corporal passou a ser uma manifestação da modernidade e um fenômeno cultural. Porém, há um grande problema, em relação ao modismo que essa prática acabou se tornando na sociedade, em que muitos acabam fazendo para demostrar coragem ou para serem aceitos determinados grupos, dessa forma, sem refletirem em nenhum momento que a moda é passageira e o que fica tatuado na pele pode ser permanente. O ato de tatuar o corpo de forma consciente vai além de uma questão individual, haja vista que a pintura expressa de maneira única um pouco do próprio indivíduo, o que acaba fazendo com que o outra tenha uma pré leitura de sua personalidade. É preciso ter certeza sobre o ato ser tatuado, uma vez que, após fazê-lo fará parte não só do corpo do individuo, mas também, de sua essência, podendo ou não agradar a quem ver. Com isso, é imperativo que a sociedade em geral se mobilize perante esse assunto, para que os jovens, adolescentes e adultos venham a si informar e conscientizar sobre a pintura permanente corporal, assim não correndo o risco de haver lamentações futuras, como arrependimento do desenho, ou até mesmo doenças transmissíveis e imperfeiçoes caso venha a ser feita por alguém que não seja profissional. Desse modo, é fundamental que o Governo invista em medidas educacionais e fiscalizatórias para acompanhar e desmistificar preconceitos ou modismo da atualidade.