Título da redação:

Tatuagem: mais do que modismo ou identidade

Proposta: Tatuagem: modismo ou formação de identidade

Redação enviada em 17/05/2016

TEMA: Tatuagem: modismo ou formação de identidade Título: tatuagem: mais do que modismo ou identidade É raro encontrarmos um tatuado, com uma só tatuagem no corpo. Normalmente, quem faz uma tatuagem, assim que termina o processo, já começa pensar na segunda, terceira, quarta, quinta e por aí vai. Mas será então, um vício? Existem estudos, no campo da própria medicina, que abrem esta possibilidade afirmativa de vício. Em 2009 foi elaborado na Universidade de Bohn, Alemanha, um estudo que analisou o cérebro de corredores assíduos antes e depois de uma corrida de duas horas de duração. O estudo afirma que as corridas, assim como as sessões de tatuagens, liberam uma alta concentração de endorfina no organismo. Foram feitas imagens da região cerebral dos participantes estudados, mostrando que áreas ligadas à emoção e principalmente ao prazer foram ativadas graças à grande quantidade de endorfina liberada em seus organismos. E assim, a tatuagem mais do que um simples modismo pode e deve ser vista, como um verdadeiro vício pois, durante o processo de elaboração da tatuagem há liberação de alta taxa de endorfina que é um hormônio neurotransmissor liberado normalmente durante a prática de exercícios físicos, melhorando a memória, o sistema imunológico, o humor, a disposição, aumenta a resistência e alivia as dores. Assim, o fato de aliviar dores, melhorar o humor, aumentar a alegria dá ao tatuado a sensação da chamada “dor prazerosa e viciante “ que só quem é tatuado conhece bem como é. Com as sequências e frequências das implantações das tatuagens, o tatuado passa sentir a cada agulhada, uma sensação de poder, de prazer fortemente gerado pela grande taxa de endorfina liberada no sangue. De acordo com estudo psicológico realizado na Universidade de Goettingen de Berlin, as pessoas tatuadas sentem-se mais notadas socialmente, mais atraentes, mais jovens, mais seguras de si e até mesmo mais confiantes e seguras de sua própria personalidade. Portanto, cabe ao poder público através do Ministério da Saúde informar e orientar à população, utilizando os meios de comunicação, o grande risco viciante que o “falso prazer” da tatuagem pode ocasionar. Uma outra medida importante, seria os conselhos de medicina e psicologia alertarem as pessoas através da mídia e rede sociais.