Título da redação:

Tatuagem: complemento de identidade.

Proposta: Tatuagem: modismo ou formação de identidade

Redação enviada em 15/04/2016

Tatuagem é a inserção de pigmentos coloridos sobre a pele, na região da derme, através de agulhas ou de bambu. Essa prática, teve seus registros marcados há pelo menos 3500, quando clãs e tribos usavam dessa característica para fins de identificação. Porém, apesar de ter-se comprovado o uso de tatuagem numa múmia que viveu por volta do séc. VII, essa prática somente tornou-se popular quando marinheiros ingleses que em contato com os polinésios tornaram a tatuagem algo comum entre os guetos e prostíbulos. Tatuagem foi, durante anos, considerada "coisa de marginal", e de "desocupados", isso antes, de serem usadas para práticas terríveis tais como a demarcação de judeus prisioneiros durante a Segunda Guerra mundial. Ver mulheres tatuadas é sinônimo de uma grande evolução de autopoder sobre o próprio corpo, já que, se para os homens a adesão da tatuagem era considerada prática marginalizada, para as mulheres era considerada bizarrice. A prática, só passou a ser considerada "algo normal" na segunda metade do séc. XX, quando os tatuados deixaram de ser considerados atrações de circo e passaram a aderir aos conceitos ideais da cultura ocidental. Portanto, quando se fala em tatuagem, fala-se também em milhões de anos de luta por valorização de identidade, já que a mesma, foi desde sempre uma prática que proporcionou a identificação e realçou o individualismo de cada grupo ou pessoa.