A prática de marcar o corpo com arte é antiga, sendo identificada desde o Antigo Egito. Atualmente, a tatuagem tornou-se comum na sociedade e é muito difundida entre os jovens. Portanto, é importante salientar os fundamentos e as consequências que essa atividade pode acarretar. Muitas pessoas se tatuam porque gostam e se interessam profundamente, porém também há aquelas que apenas seguem a moda do momento. Mesmo assim, todas elas buscam formas de expressão e bem estar quando procuram um profissional para tingir suas peles. Entretanto, precisa-se ter cautela quanto à realidade, pois alguns se arrependem e podem sofrer com o desgosto causado por um nome ou desenho pela vida inteira, ou com as dores da cirurgia de remoção. Além disso, a tatuagem ainda é associada com marginalidade e com guerras, fazendo com que haja discriminação. Por isso, a escolha de fazer ou não precisa ser bem analisada, pois pode significar prejuízos no campo formal, como um emprego, pois alguns lugares não aceitam indivíduos tatuados. Sendo assim, a arte corporal em questão necessita de aceitação, respeito e responsabilidade. Para tanto, valores de alteridade e a boa desmitificação da tatuagem podem ser transmitidos pela mídia por meio de ficções engajadas, como seriados que visam remover o caráter social violento que a arte tinha no passado. Ademais, o indivíduo demanda compromisso com a seleção de tatuagens, por isso é preciso pensar bem antes de exagerar.