Aristóteles disse “O homem é um ser social”, assim, em um mundo tomado pela espécie humana, cada individuo procura uma forma de se destacar dos demais, procura desesperadamente por uma identidade, algo que demonstre que não é apenas mais um. Assim, nesse cenário, tatuagens se tornam cada vez mais comuns entre jovens e adultos, podendo dar-lhes identidade ou apenas uma característica vazia. Diversos povos desenvolveram a habilidade de produzir, permanentemente, desenhos na pele, cada sociedade dava um significado a elas. O povo Maori, por exemplo, usava as tatuagens para diferenciar guerreiros mais ou menos experientes, quanto mais tatuado mais experiente, assim, garantiam que cada guerreiro lutasse com um de nível semelhante, tornando-as um símbolo de respeito. No Brasil, atualmente, as tatuagens perderam seu sentido, uma vez que tatuados são cada vez mais comuns, por muitas vezes apenas tem desenhos sob a pele, sem significado. É comum nomes em braços e pernas, representando amores ou ídolos, muitas vezes, tornam-se lembranças de uma juventude inconsequente. Um exemplo é o caso de ex-detentos que tatuam símbolos de gangues, porem ao sair em sociedade, já reabilitados, sofrem preconceito, logo, não arrumam emprego e voltam ao crime. Assim, conclui-se que, há uma falta de informação em relação às tatuagens, sobre seu significado e impacto social. É necessário que desde pequenas, as crianças sejam informadas sobre o assunto, evitando que ao crescer tenham preconceito; o governo precisa criar programas que ajudem ex-detentos a se livrar de suas tatuagens, mas, apenas se lhes convém; estúdios de tatuagens deveriam orientar seus clientes, a não tatuarem palavras, nomes ou frases vazias. Assim, essa arte tão bela voltaria a ter um real significado na sociedade.