A tatuagem é uma forma de expressar a arte no corpo, usando o próprio como tela. Sendo também uma maneira de formação de identidade, representando a personalidade o indivíduo. Essa arte se iniciou há aproximadamente 3500 ano, o que mostra que não é algo novo. Mesmo sendo algo que veio dos tempos antigos, ela continua sendo marginalizada. Marcar o corpo tem sempre um sentido, simbolizar acontecimentos vivenciados, gostos pessoais, frases inspiradores e até mesmo enfeites. Antigamente tribos e clãs marcavam seus corpos como fator distintivo de grupo. Em tempos modernos, a tatuagem se tornou comum entre presidiários. Por conta disso que, por um longo tempo tatuados foram marginalizados. O crescimento das tattos em pele feminina é algo recente. De acordo com a revista “Superinteressante”, a maioria dos tatuados são compostos por mulheres, cerca de 59,9%. Sendo hoje visto como algo normal, foi antes julgado como bizarrice, ao ponto de mulheres tatuadas se tornarem atrações de circo. O preconceito com mulheres e homens tatuados diminuiu bastante, mas não acabou. Jovens e adultos tatuados ainda são discriminados por quem não aprova ou não aderiu. O mercado de trabalho, por mais que esteja sendo menos rigoroso em relação as tattos, ainda precisa mudar aspectos como a contratação de jovens e adultos tatuados. Pessoas que possuem tatuagens muito expostas, as vezes, não conseguem emprego pelo preconceito por parte das empresas. Isso é um fator que precisa ser modificado, pois tatuagem não é sinônimo de marginalização e incompetência. Isto pode ser observado nos dias de hoje pois, pessoas tatuadas estão se sobressaindo no seu ambiente de trabalho. Portanto, combater esse preconceito não é fácil, mas também não é impossível. Uma maneira de isso ser feito, é realizando palestras onde profissionais tatuados conte um pouco da sua trajetória de trabalho e preconceitos que sofreu ao longo da vida por conta das tatuagens, mostrando que esse tabu de que tatuagem é algo marginal precisa ser deixado para trás. Desse modo, erradicação do preconceito vai caminhando cada vez mais e deixando claro que não pessoas tatuadas são tão qualificadas como as outras que não possuem esse tipo de marcação.