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Redação sem título.

Proposta: Tatuagem: modismo ou formação de identidade

Redação enviada em 09/05/2016

Desde a Pré-história e nas diversas culturas o homem marcou o corpo com diferentes finalidades. À proporção que, nos dias atuais, dissemina-se, principalmente através da mídia, padrões que devem ser seguidos, a tatuagem atua tanto como fator de modismo quanto de formação de identidade. É evidente que, os meios midiáticos exercem grande influência ao modismo que se perpetua nas sociedades contemporâneas.Com isso, padrões de moda são seguidos por muitos que marcam seus corpos com a finalidade de se enquadrarem ao mesmo. De modo que, ignorando as consequências de uma tatuagem, como sua possível irreversilidade e atuação como vetor de doenças. Contudo, a marcação do corpo mesmo enquanto instrumento de formação de identidade, tem algumas implicações. De fato, uma delas está em associar indivíduos que se tatuam com uma noção preconcebida de comportamentos, e, em muitos casos, com a criminalidade.Com efeito, como dizia o filósofo Pitágoras: “O universo é uma harmonia de contrários”, percebe-se que, de modo oposto, no mercado de trabalho, busca-se uma padronização de aparências, através de certa homogeneidade física dos candidatos. De tal forma que, nesse contexto, a tatuagem atua como um elemento transgressor. Torna-se evidente, portanto, para que haja uma maior liberdade de expressão através do corpo e para o fim da estereotipização baseada em aparências é necessária uma conscientização. Para que a mesma aconteça, portanto, o MEC, através de palestras em escolas, pode atuar para que os alunos recebam uma educação sobre o conceito de tatuagem, objetivando a não relação entre o caráter de uma pessoa e essa prática. Ademais, o Governo Federal precisa permitir a veiculação de propagandas, principalmente na TV, que abordem esses mesmos temas. Só assim, a frase do filósofo Montesquieu: “A ignorância é a mãe das tradições”, não vingará no futuro.