Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Tatuagem: modismo ou formação de identidade

Redação enviada em 14/08/2017

Há milênios, a tatuagem surgiu espontaneamente e como forma de suprir as necessidades das civilizações antigas, seja por fatores tradicionais ou até mesmo como modo de identificação. Hodiernamente, o ato de tatuar-se passou por um processo de melhoria técnica significativa, assim como de ressignificação, o qual demonstra peculiaridades artísticas, apesar do preconceito que ainda perdura, e se tornou uma prática de autoafirmação. Em primeiro lugar, é crucial destacar o viés pessoal que as tatuagens representam aos indivíduos. No século XXI, a população, destacando-se os jovens e adultos, passou a atrair-se pelas pinturas definitivas no próprio corpo ao ponto de tornar-se uma obra artística para alguns. No entanto, o fato é que a grande difusão dessa prática dentre à sociedade possibilitou e instigou uma nova forma de explicitar a personalidade dos tatuados, além de tornar-se um adorno corporal permanente, o que influencia na decisão de fazê-las e reafirma a formação de identidade. Ademais, percebe-se a existência de comportamentos e ideais preconceituosos diante das pessoas que optaram tatuar-se. Há algum tempo, as tatuagens representavam símbolos de criminalidade e eram intimamente ligadas aos presidiários, fato que corroborou para a criação de um estereótipo errôneo, o qual limitava-se às condições sociais. Porém, a viralização dessa moda e a influência de nomes reconhecidos internacionalmente, como atores, jogadores e outros famosos, reforçou o relevante significado das tatuagens em tempos de liberdade de expressão. Fica evidente, portanto, a importância das tatuagens para uma boa parcela da população e a necessidade de medidas para afirma-las integralmente. ONGs e publicitários devem desenvolver projetos que visem prezar o respeito aos tatuados e aos profissionais envolvidos por meio da criação de páginas eletrônicas voltadas unicamente para esse assunto, além de evidenciar a questão de que essa forma de arte seja valorizada, ao contrário do que acontecia anteriormente, mas sem reforçar a sua obrigatoriedade, e sim destacar a opção por fazê-las. Outrossim, as famílias devem conversar com os filhos de modo imparcial desde a infância sobre essa questão, deixando-os livres para escolherem e não reforçando o preconceito. Assim, tornar-se-á possível findar questões relacionadas a isso e frisar a liberdade.