A tatuagem, técnica de desenho na pele, não é uma inovação moderna, pois há relatos dessa prática em períodos da idade antiga. Hoje a tatuagem representa para alguns grupos uma formação de identidade, mas muitos adeptos dessa prática fazem pelo modismo. Grupos que são unidos por ideologias, como o punk, utilizam a tatuagem como forma de identidade. Do mesmo modo, há artistas que desenham no corpo e fazem performances, a fim de levar ao público uma arte diferente para se refletir. Entretanto, a “tattoo” virou uma atividade econômica rentável e com isso difundiu-se, abrindo espaço para o modismo. Por isso, a realização de feiras de tatuagens e outros acessórios corporais se tornaram comuns, sendo cada dia mais incorporada na estética do consumo, por exemplo, muitas mulheres fazem um desenho na pele por acreditar que a técnica as deixem mais sensuais. Todavia, a tatuagem ainda é alvo de preconceitos, pois sua maior disseminação ocorreu pelo uso em presidiários e ao longo das décadas criou-se a ideia cultural de quem a possuísse fosse um marginal. Ainda existem muitas pessoas que compartilham esse pensamento, por isso também é corriqueiro o preconceito, por exemplo, alguns concursos de segurança pública são rigorosos quanto as tatuagens. Por conseguinte, é necessário que haja um maior esclarecimento sobre a técnica a fim de evitar preconceitos, desse modo, ONGs podem criar campanhas publicitárias para orientar a população. Os governos, devem dar o exemplo não diferenciando os candidatos com base em desenhos de pele. Além disso, a escola deve orientar os alunos quanto as questões éticas e morais para a formação de cidadãos conscientes.