A tatuagem é uma expressão cultural antiga, desenvolvida primeiramente em tribos e clãs como fator distintivo de grupo. Com o tempo a pratica se disseminou entre os marinheiros, até chegar aos presidiários, onde passou a ser marginalizada. Hoje, embora seja considerada uma formação de identidade, pessoas tatuadas sofrem discriminações em diversos meios. Como o ato se alastrou, pode ser visto como um modismo. No entanto, ao tatuar o corpo o indivíduo pretende manifestar algum sentimento ou repressão, algo que marcou sua vida. Mesmo que o objetivo seja embelezar o corpo toda tatuagem possui um significado e uma relevância que vão formar a personalidade de alguém. Todavia, o tatuado se submete à rejeição e intolerância dos demais. Consequentemente, é igualado ao sinônimo de delinquente e de ignorante. Sua vida profissional é comprometida, pois o mesmo é visto como alguém sem cultura. Ainda que se tenham inúmeros artistas, e principalmente, muitos profissionais competentes e pessoas de boa índole tatuadas, é grande a austeridade mediante a pratica. Portanto, a tatuagem é uma autoafirmação de identidade que sofre discriminação demasiadamente. Immanuel Kant falava que o homem é aquilo que a educação faz dele. Então, cabe ao ministério da educação, juntamente com o MEC, realizar palestras em escolas públicas com o intuito de mostrar que as diferenças não nos tornam melhores e nem inferiores diante o outro. Ainda salientar que tatuagens não são marginalizações e sim uma arte, tanto por meio das palestras, quanto por meio das mídias.