A questão da tatuagem como forma artística e/ou ideológica de expressão, é uma prática tão antiga quanto a própria humanidade, advinda dos Egípcios . A mesma foi marginalizada desde o período medieval, pela igreja Católica, e a partir disso, se consolidou um tabu social, em que a tatuagem é uma expressão de rebeldia e vandalismo. Em primeiro lugar, o que se pode observar claramente é uma sociedade regida por valores históricos mal construídos e interpretados, com ideais conservadores. Desse modo, diversas esferas sociais rejeitam a aceitação da tatuagem como opção pessoal e esta passa a possuir valores agregados no que se refere a cidadania, definição do caráter, e que atrelado a isso, desvio de padrão social. Sobre esse prisma, a mídia foi e continua sendo o principal agente que popularizou a tatuagem, através de ícones influentes da sociedade, tanto nacionais quanto internacionais, que se pode citar Justin Bieber, Miley Cyrus, MC Guime,Lucas Lucco e tantos outros. Diante disso, os indivíduos da camada social são influenciados pelos artistas, e isto é uma espécie de reafirmação de sua identidade e seu estilo de vida, que em inúmeras situações convergem com as referências oferecidas pela mídia. Portanto, percebe-se que se construiu barreiras no que se refere a aceitação a esta expressão artística, devido ao fato das pessoas estarem totalmente ligadas por ideias conservadoras. Por isso, é imprescindível que a escola tome como responsabilidade, educar as crianças, jovens, adolescentes e adultos para o real significado de ética e moral dentro da sociedade em que se vive, além disso, empresas deveriam promover uma maior flexibilização referida a tatuagens, pois o mundo está em transformação constante, e se não acompanhar transformações daqui a algumas décadas ou séculos, será totalmente difícil convivermos em âmbitos sociais.