Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Tatuagem: modismo ou formação de identidade

Redação enviada em 09/04/2016

No que se refere à tatuagem na formação de identidade, pode-se perceber que ainda há valores culturais nesta prática de marcar o corpo, visto que em observações do Dr. Drauzio Varella aos hábitos de presídiarios se descobriou que cada desenho tem seu significado, bagagem do detento; além disso, mesmo os praticantes que não a objetificam de modo analógo ao primitivo, os indivíduos ainda a usam como forma de expor seus gostos, crenças. Nesse sentido, tatuar-se em locais em que as relações são mais primitivas, como certas sociedades indianas e os presidiários, é quase uma carteira de identidade nesse meio. Por exemplo, um palhaço nas costas em presídios paulistas significa que o portador já matou um policial, nesse meio o indivíduo é respeitado e venerado. Dessa maneira, fica claro o poder que um símbolo nas costas possa significar ainda em certos locais na sociedade moderna. Outrossim, mesmo que esse valor seja quase inexistente na maioria totalizante dos países ocidentais, o ato ainda constitui uma manifestação do que a pessoa é, pois, na maioria dos casos se tatua aquilo que o apreciador tem simpatia, como o nome da mãe, a imagem da filha, uma paisagem ou acontecimento que o tenha marcado; assim, mostrando os valores pessoais, portanto ainda culturais de quem faz. Desse modo, tatuador ou tatuado ainda exercem importância social. Os valores preconceituosos que se instauraram antes, quando se taxava os praticantes de bandidos, foram arrefecidos, como antes era quase científico afirmar que apenas homossexuais tinham AIDS. O homem está mais livre atualmente, tendo todo direito de criar uma nova maneira de se expressar.