A tatuagem, erroneamente associada aos tempos modernos, é realizada com diferentes objetivos como marcar um acontecimento importante da vida, embelezamento ou expressão de ideais próprios. Infelizmente, alguns problemas podem surgir em tal prática, como a realização desta atividade em locais inapropriados. A utilização de instrumentos inadequados ou não esterilizados, ou ainda a manipulação desses equipamentos por indivíduos não profissionais pode ocasionar em diversos problemas a uma pessoa, sejas estes físicos ou psicológicos. No caso de uma agulha pode resultar na contração de um vírus, como o HVI. Já a falta de habilidade do tatuador aumenta a probabilidade de erros durante o processo, ferindo seu cliente ou fazendo uma tatuagem incompatível com o pedido, obrigando ao indivíduo lesado ter que passa por um doloroso processo de remoção. Outro aspecto dramático a se analisar é o quanto a tatuagem pode ser utilizada para formar uma identidade, uma vez que mesmo jovens maiores de 18 anos ainda estão em intensas transformações e podem arrepender-se de tal escolha. Para este público, em específico, há restrições e preconceito na entrada no mercado de trabalho. Para eliminar o risco de infecção, portanto deve haver maior fiscalização por parte dos governos municipais. Já em relação a incompetência de alguns tatuadores, existente pela falta de conhecimento, pode ser transformada se houver maior investimento da iniciativa privada em cursos de capacitação para esses profissionais. O SUS deve conscientizar os jovens para saberem o quão importante é esta decisão e quais os impactos dela. Desta forma ter uma pele colorida torna-se algo seguro e uma boa maneira de expressar-se.