Há quem não goste dessa nova era, mas será que todos se negariam à essa prática? No mundo atual, a moda que atinge o público de todas as idades surpreende a cada dia. São desenhos dos mais variados, frases marcantes, literalmente. O mundo das tatuagens nem sempre foi tão aceito. Nos anos passados, tatuagens eram marcas de grupos não bem vistos pela sociedade. Presidiários usavam tatuagens como forma de códigos, cada um indicando um segredo. Com esse mistério, a marginalização corroborou essa ideologia. O modismo aliado à busca da inserção em algum grupo social entra em contraste. Antes, tatuagens significavam fixação de grupos, permanência da identidade. No último século, pessoas de todas as crenças e religiões fazem desenhos de coisas que as agradam. É comum existir cargos de trabalho que rejeitam pessoas tatuadas. Isso ocorre justamente por conta da marginalização decorrente de fatores sociológicos que impedem a desconstrução de um pensamento arcaico. A influência da mídia cria padrões imagináveis onde pessoas vivem realidades que aceitam a amplitude da tamanha diversificação do mundo. A tatuagem não é uma escolha passageira. É a afirmação do caráter e a transparência do eu-interior alheio.