Desde as pinturas nas cavernas e a escrita cuneiforme a humanidade tem se expressado sobre traços e desenhos, representando aquele lhe é importante seja a um único indivíduo ou a uma tribo inteira, já não é de hoje que a arte humana vem caminhando para um contexto mais abrangente e contraditoriamente mais individual. Jovens do século XXI transpiram arte, é notável que as últimas gerações vem se opondo e desconstruindo valores e morais arcaicos das últimas gerações, prova disso é a liberdade de escolha e de expressão, cortes de cabelo, estilos de roupa, pintura corporal, gênero musical, liberdade esta que tem ganhado força na autoafirmação do indivíduo como indivíduo que faz com que este realmente arte e história em seus poros: A tatuagem. Se por um lado a liberdade de expressão é um ideal amplamente difundido entre jovens, por outro lado há uma posição moralista que sem levar em cota a expressão artística e as escolhas pessoais do individuo, simplesmente os estigmatiza como algo errado ou pecaminoso aderindo-os a classe tatuados, postura que é prejudicial a esse movimento artístico, visto que muitos jovens com tatuagem sofrem preconceitos na hora de conseguir empregos ou se afirmarem socialmente e politicamente. A presença de preconceitos traz retrocessos a este movimento artístico, uma vez que a sociedade sem o devido reconhecimento sobre o assunto já se posicionam de maneira contraria. Assim caberia a mídia o papel de descaracterizar esta imagem negativa da tatuagem dando notoriedade as pessoas que aderem a este movimento, por fim é inquestionável que o movimento artístico das tatuagens veio para completar as expressões artísticas da humanidade, transformando a pele de cada pessoa em sua própria galeria de arte