Desde os primórdios, ela é muito utilizada como um meio de identificar tribos e grupos e seu uso vem ganhando força ao longo dos anos, consequentemente, gerando atrito entre diversas opiniões à seu respeito. A tatuagem ainda pode ser abordada como um tabu imposto pela sociedade, como algo banal e incentivadora de preconceito. A tatuagem hoje, tem como principal função externar gostos individuais e expressar a arte através do corpo. Seja para exteriorizar um desejo individual ou para inserir - se em uma cultura de massa, os desenhos permanentes no corpo vem ganhando força e se difundido no meio social. Porém, ainda existe preconceito sobre a consumação do ato. A rejeição começa quando, na Bíblia, a tatuagem é abordada como algo fajuto e fonte de pecado quando feita por prazer. A parcela conservadora da sociedade atual denota o ato de se tatuar como algo impiedoso e inapropriado, uma vez que ainda vivem alienadas como os indivíduos do mito da Caverna de Platão, onde todos viviam acreditando em um mundo de sombras. Assim como Mario de Andrade buscou romper os padrões e resgatar a cultura nacional na Semana de Arte Moderna de 1922, a sociedade tem usado a tatuagem como meio de expor seus gostos e formar a sua identidade, por meio de desenhos que possam identificá - los, em partes do corpo de sua preferência e por cores que mais lhe agradam, eliminando qualquer forma de ligação com pecado e preconceito, transpondo a tatuagem como algo natural de expressão. Portanto, deve - se abolir a ideia de que a tatuagem é um modismo e passar a vê - la como uma forma de liberdade de expressão, que deve ser respeitada. Para que isso seja eficaz, aconselha - se que sejam feitos movimentos artísticos através de tribos urbanas, disseminação de informações sobre o assunto, maior interação com esse meio artístico através de debates sociais, para que se possa extinguir o preconceito banal em pleno século XXI sobre essa forma moderna de se expressar.