A tatuagem faz parte da cultura do homem desde a pré - história. Naquela época os seres humanos pintavam- se como rituais de adoração aos seus deuses. Já com os indígenas as tatuagens eram como identificação de personalidade cultural de uma tribo e para rituais de guerras, mas como tudo sofre adaptações com o tempo, em uma sociedade contemporânea a tatuagem adquiriu suas múltiplas facetas ampliando o conceito de cultural. Embora o conceito de tatuagem não existisse na pré - história, já se comprova hoje em dia através de documentos históricos que as tatuagens eram utilizadas como rituais de caças e de adorações a deuses e líderes tribais, tais como os povos que habitavam a região do Egito antigo e oriente médio. Também é conhecido até hoje em dia no país as pinturas corporais com tintas nativas em diferentes tribos indígenas, tais como, Tupis, Guaranis, Kaigang e etc... Hoje, sabe- se que as tatuagens indígenas servem como identificação pessoal e cultural de uma tribo, não apenas isso, mas como início de rituais para guerras e datas comemorativas de cada tribo. No ápice da era contemporânea, a tatuagem vem sendo utilizada demasiadamente por diferentes povos e tribos (grupos). Com a globalização, perdeu - se um pouco o caráter de nossos ancestrais, porém ela adquiriu suas múltiplas facetas que esta sendo cada vez mais incorporada como identificação única ou pessoal, haja vista como resultado de uma sociedade que está caminhando cada vez mais para o individualismo. É notável que desde a pré – história até os dias atuais a tatuagem prevaleceu e prevalecerá na cultura do homem, independente da causa, motivo ou circunstância. Entretanto, falta – se hoje em dia é diferenciar na cultura do homem o modismo da arte ou a personalidade a qual ela significa, para isso, deve ser trabalhado nas escolas e nas famílias o conceito de tatuagem como arte sem haver nenhum tipo de preconceito.