As imagens e registros feitos na pele, já eram muito comuns nas sociedades pré-históricas e indígenas a séculos, como forma de identificação de tribos e culturas distintas. Embora tenham passado anos, a cultura colorida continuou presente na sociedade contemporânea, mas com outra visão, vista como moda e tornou-se permanentes nos indivíduos, também conhecida como tatuagem, ainda assim, há também um preconceito com elas. É comumente assistir um programa de televisão, um jogo de futebol ou visualizar o perfil de uma celebridade e notar, ao menos uma, tatuagem sobre a pele. Isso é uma visão geral de como essa moda aflora na sociedade. Exemplarmente, quando aludimos aos jogadores de futebol que exibem seus braços cobertos por imagens e registros, nota-se que o ato de fazer tatuagem já virou tendência pertencente a uma cultura colorida no mundo inteiro, embora, antes eram apenas vistas como formas de identificação de prisioneiros, de tribos e clãs, hoje, são vistas como a arte de colorir o corpo com algumas agulhadas. Sendo assim, muitos, além de querer delinear os membros do corpo, também esboçam passagens ou momentos ilustres da vida, se inspirando em famosos da atualidade. Por outro lado, esse modismo da tatuagem ainda é muito preocupante diante da sociedade, uma vez que muitos empregos, cargos profissionais, religiões ou indivíduos, carregam em si preconceitos avante as tatuagens. Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade St. Andrews, na Escócia, mostrou que ainda há um estigma ligado a tatuagens visíveis. Assim como ocorreu com a professora Karla Valentine que perdeu o emprego por conta de suas tatuagens. Ou seja, embora tenha virado moda e ser reconhecida como algo comum, para muitos, os esboços nos corpos são vistos como vulgares, neste aspecto de seletividade entre aqueles que tem ou não tatuagens, podemos aludir ao Darwinismo social, que distinguem um ser por suas características, em um determinado meio, pelo fato de estar adaptado ou não. Portanto, é necessário que antes de seguir a moda, os indivíduos devem tomar consciência do desejo e da arte que irá permanecer em sua pele e não agir por impulso da tendência atual e, futuramente se arrepender. Isso poderá ser ensinado nas escolas, com a inserção de aulas educativas, com psicólogos, relatando sobre os anseios promovidos pela moda que, muitas vezes, podem não ser ótimos para seguir fielmente. Além disso, essas aulas devem desenvolver nos alunos, uma capacidade de senso crítico e de discernimento, para que possam compreender a cultura evitando um estigma ligados as tatuagens visíveis.