Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Tabagismo no século XXI

Redação enviada em 19/10/2016

É justificada a preocupação da Organização Mundial da Saúde quanto aos problemas associados ao tabagismo no século XXI. Estima-se que as mortes decorrentes desse hábito passem dos atuais 3,5 milhões para 10 milhões em 2030. Diante disso, é fundamental que a sociedade debata a fim de encontrar maneiras de reduzir o problema. Há quem defenda o aumento dos tributos sobre o tabaco com forma de inibir o consumo. De fato, calcula-se que para cada 10 % de aumento sobre o preço final, as vendas diminuam em 8%. Entretanto, é possível que isso não se aplique ao contexto brasileiro. A mídia noticia com frequência a entrada de cigarros no país trazidos por contrabandistas, por intermédio da fronteira com o Paraguai. Portanto, o aumento das taxas, além de não mitigar o consumo, favorece o contrabando, capitalizando o crime organizado. Ademais, o acesso facilitado ao tabaco por parte dos adolescentes é outro agravante. Apesar de existirem leis proibindo a venda de produtos de tabaco para menores de idade, elas são descumpridas. São frequentes as matérias jornalísticas que denunciam comerciantes vendendo cigarros para menores de 18 anos. Isso é um grande problema, haja vista vista que 90% dos fumantes começam o vício durante a adolescência. Além do mais, quando o hábito é adquirido nessa fase da vida, ele é muito mais difícil de ser vencido na fase adulta. Dessa forma, a prevenção deve ser voltada sobretudo para os jovens. Campanhas nas escolas e na mídia, realizadas pelos Ministérios da Saúde e Educação, bem como maior rigor na fiscalização dos comerciantes que vendem cigarros para menores podem ser um bom começo. Além disso, aumentos dos impostos sobre o tabaco aliado a um maior controle nas fronteiras, com o intuito de impedir o contrabando, podem contribuir significativamente para a redução do consumo e, por consequência, dos males associados ao tabagismo no século XXI.