Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Tabagismo no século XXI

Redação enviada em 19/10/2016

Durante meados do século XX, auge da Guerra Fria, o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos entre outros tornaram-se comuns, tanto devido a cultura hippie que emergia no momento, como pelas diversas propagandas em carros de corrida. Hoje, mesmo na presença de leis que tentam barrar o uso, o número de fumantes ainda é alarmante, levando a morte todos os anos mais de 3,5 milhões de pessoas segundo a revista Abril. Nessa perspectiva, é válido argumentar sobre os problemas de saúde advindos do fumo além da pressão industrial para manter o consumo. Embora existam leis, como a 12.546/2014, que proíbam o fumo em locais públicos, nota-se que a má fiscalização e a falta de consciência da população garantem que 11% dos brasileiros sejam fumantes ativos, o que acarreta em vários males à saúde. Uma vez que a maior parte da composição dessa droga lícita é formada por nicotina, substancia extremamente viciante, que garante a utilização prolongada por décadas, acarretando ao indivíduo problemas cardíacos, hipertensão e em casos mais graves câncer de pulmão. Com isso, não é difícil notar, que inúmeras pessoas reconheçam os riscos de fumar e mesmo assim não consigam abster-se do seu uso. Além disso, um dos maiores incentivos que garantem a não proibição total do fumo, é a forte indústria por trás dos produtos. Isso porque, as empresas que produzem, comercializam e exportam a droga garantem para o Governo brasileiro um total de 6 bilhões de reais ao ano em impostos de acordo com o Instituto Nacional do Câncer. Em virtude desse fato, mesmo que aproximadamente, 1/3 desse valor seja para o tratamento dos fumantes, o lucro é garantido para os cofres públicos. Fica claro, portanto, que a prática do fumo ainda é um dos maiores males do século XXI, provocando vários danos não só a quem fuma, mas também a todos que habitam ao seu redor. Para coibir esse problema, é fundamental que o Estado dificulte cada vez mais o acesso a esses produtos, através de uma maior tarifação, além de garantir, por intermédio do Sistema Único de Saúde, subsídios para aqueles que querem largar o vício. Ademais, é de extrema importância que a mídia, em parceria com sociedade em geral, auxilie a eliminação desse hábito nada saudável por meio de programas com profissionais capacitados para informar a população. Tais medidas, tomadas de forma conjunta, poderão formar atores sociais mais saudáveis e livres desse mal.