O vício em drogas,fumo e álcool é algo que observa-se a muito tempo na sociedade. Nos anos 70 por exemplo, fumar e beber era uma forma de libertação, contestação de normas e valores da época. Odiernamente, o cigarro começou a ser usado excessivamente e perdeu seu valor inicial, tornando-se um problema de saúde pública. O tabagismo é uma droga psicoativa e viciante, mata cerca de 5 mil pessoas ao ano, seu uso acarreta diversos problemas físicos e psíquicos como isquemias, doenças pulmonares, irritabilidade na abstinência, e alguns tipos de cânceres. Além disso, prejudica quem inala a fumaça involuntariamente, que contém cerca de 4,7 mil substâncias tóxicas. Segundo a Organização Mundial da Saúde(OMS), sete pessoas não fumantes morrem por dia em decorrência desse problema. No Brasil, a lei antifumo que proíbe a propaganda fumígena e fumar em locais fechados, entrou em vigor no ano de 2014, e abriu espaço para um debate sobre sua eficácia . Apesar de alguns acharem que a lei não surte efeitos, devido a precariedade da fiscalização, essa não é a realidade, já que a própria população deve denunciar à vigilância sanitária no caso de descumprimento da lei. Outrossim, o próprio estabelecimento comercial que será multado, ao invés dos fumantes, o que deixa os proprietários em estado de alerta ao cumprimento da lei. Para evitar os problemas trazidos pelo tabaco é importante que, o 1° setor atrelado a população e aos comerciantes faça a lei antifumo valer, denunciando, fiscalizando e cumprindo-a. O ministério da comunicação deve investir maciçamente em propagandas informativas sobre o fumo, e criar juntamente com a OMS fóruns online, em que a população possa participar, votar e acompanhar o avanço das medidas de prevenção. Por fim os profissionais de saúde, deve sempre alertar os pacientes sobre os riscos e os prejuízos de fumar, e direciona-los a centros de dependência.