O tabaco é um produto de grande consumo desde o século XVIII, atualmente, a principal forma de consumo é através do cigarro que possui nicotina, uma substância viciante. Além disso, a promoção publicitária desse produto incentiva o consumo, que acarreta somente em malefícios ao indivíduo e a sociedade. No século XX, houve uma intensa promoção do uso do cigarro, seja em propagandas ou influenciando comportamentos através de personagens do cinema, o incentivo ao uso desse produto causou o vício de uma geração, visto que a maioria das pessoas iniciaram o uso na fase adolescente e dificilmente conseguiram se livrar da dependência. Ademais, o uso prolongado da nicotina acarreta em graves problemas de saúde, como câncer de pulmão, laringe e faringe. Além disso, a fumaça do cigarro pode provocar doenças respiratórias em pessoas que fumam indiretamente, são os chamados fumantes passivos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, cinco milhões de pessoas morrem por ano devido ao fumo, apesar do elevado número de vítimas as pessoas ainda continuam usando o cigarro, esse comportamento contraditório se explica também pelo fato da publicidade, que contribui para que esse comércio seja altamente lucrativo, não somente para as indústrias, mas também para o governo já que é o produto com maior taxa de impostos, de acordo com a Revista Super Abril. Ainda que utilize o discurso de que os elevados impostos são para custear o hábito do fumo e o tratamento de doenças, na prática poucos benefícios são notados. Por conseguinte, é comum a venda de cigarros de contrabando, que não pagam impostos, desse modo, conseguem ter preços mais baixos. Além disso, há um outro fator preocupante, pois essas substâncias não são regulamentadas pela Anvisa (Agência Nacional Vigilância Sanitária), portanto podem conter outros elementos mais nocivos à saúde. Dessa maneira, é possível perceber que o tabaco acarreta em prejuízos, principalmente, à saúde não somente do indivíduo, mas de todos que estão próximos e são fumantes passivos, por isso é primordial que o Governo utilize os valores arrecadados com impostos para investir em programas de tratamento dos dependentes, além disso, deve reforçar o policiamento nas fronteiras, evitando a entrada de cigarros contrabandeados. A mídia e ONGs podem desenvolver campanhas publicitárias para evitar que mais indivíduos se tornem dependentes.